sábado, 17 de setembro de 2011

Satélite americano UARS rumo a terra

Quase seis anos depois de completar sua missão de pesquisar a alta atmosfera terrestre, o satélite americano UARS está de volta. De acordo com os últimos cálculos, o satélite deverá reentrar na atmosfera terrestre  possivelmente no dia 26, produzindo uma grande chuva de fragmentos incandescentes. Segundo a agência espacial americana, Nasa, a maior parte dos fragmentos será incendiada na atmosfera superior, mas pedaços grandes com até 150 quilos deverão chegar intactos à superfície, espalhando entulho espacial em uma faixa de 800 km de comprimento ao longo do caminho. No entender da agência americana, a possibilidade de um desses fragmentos atingir alguma pessoa ou propriedade é extremamente baixa. Desde o começo da era espacial, nos anos de 1950, nunca houve qualquer relato de vítimas causadas pela reentrada de objetos espaciais ou danos materiais significativos provocados pela reentrada de satélites. Dados estatísticos mostram que a chance de alguma pessoa ser atingida por algum fragmento espacial é da ordem de 1 em 3200.

Reentrada e queima
Naves que reentram sem controle na atmosfera, normalmente se rompem entre 72 e 84 quilômetros de altitude devido à temperatura e forças aerodinâmicas que agem sobre a estrutura. A altitude nominal do rompimento é de 78 km, mas satélites de grande porte que têm estruturas maiores e mais densas conseguem sobreviver por mais tempo e se rompem em altitudes mais baixas. Painéis solares são destruídos bem antes, quando os satélites ainda estão entre 90 e 95 km.




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