sexta-feira, 11 de novembro de 2011

¨Oops¨ - Debate presidencial republicano

Mr. Perry chegou ao debate presidencial republicano aqui na quarta-feira em uma missão para obter a sua candidatura de volta aos trilhos. Ele deixou Michigan na quinta-feira pela manhã enfrentando uma carga nova de tentar provar para os republicanos que ele continua a ser um candidato de primeira linha.
A primeira hora do debate transcorreu sem incidentes. O segundo não. Ele declarou que pretendia eliminar a três agências de governo em Washington. Mas como ele começou a explicar, ele só conseguia pensar em dois.
"Comércio, Educação," Mr. Perry disse antes de uma pausa para um momento desconfortável quando ele olhou para os lados, contando nos dedos e folhear suas notas. Como seus rivais ofereceram sugestões, um moderador perguntou ao Sr. Perry se pode nomear a terceira agência.
"O terceiro, não posso," ele finalmente disse, um olhar triste no rosto, após 53 segundos tinham se passado. "Desculpe. Oops. "
Para qualquer outro candidato, o momento pode ter sido rapidamente esquecidos ou facilmente explicável. Mas para o Sr. Perry, cuja candidatura tem sido consistentemente minado por suas performances de debate, a gravidade do assunto cresceu óbvia como risadas na platéia republicana virou-se para suspiros. O lapso reforçou estereótipos negativos sobre sua candidatura, um ponto que ficou claro após o debate, quando ele fez uma rara viagem em uma sala adjacente para enfrentar jornalistas e tentar espantar o que tinha acontecido.
Fonte: The New York Times

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

O dia em que a população mundial chega em 7 bilhões

A Organização das Nações Unidas (ONU) convencionou na segunda-feira 31 de outubro o dia em que a população mundial chegou à marca de sete bilhões de pessoas. O primeiro bilhão chegou apenas em 1804, o segundo em 1927.
Um dos grandes desafios impostos por esse contingente populacional, que cresceu a taxas assustadoras nos últimos 50 anos, é o rápido envelhecimento da população em alguns países, enquanto outros têm taxas de natalidade mais altas, criando um número inédito de jovens e idosos, o que tem preocupado muito as autoridades.
Segundo um relatório divulgado pela ONU na semana passada, é preciso mais planejar e investir em novas políticas públicas para lidar com a crescente população mundial e suas consequências - a necessidade por mais alimentos, água e energia e a maior produção de lixo e poluição.
"O dia dos sete mil milhões é um lembrete sóbrio sobre a situação do nosso planeta. Estamos a aumentar 10 mil pessoas por hora. A previsão mediana da ONU é de 9,3 mil milhões em 2050, mas o intervalo apresenta uma variação de 2,5 mil milhões – total da população mundial em 1950 – dependendo de como as coisas evoluírem", escreveu recentemente Roger Martin, director da ONG Population Matters, no jornal britânico "The Guardian". "Cada pessoa adicional precisa de água, alimentos e energia e produz mais lixo e poluição, aumenta o nosso impacto total no planeta e diminui a quantidade de recursos disponíveis para cada um – os ricos muito mais do que os pobres. Por definição, o impacto total e o consumo são trabalhados através da medição da média por pessoa multiplicada pelo número de pessoas. Assim todos os problemas ambientais (muitos económicos e sociais) são mais fáceis de resolver com menos pessoas e, em última análise, impossíveis com ainda mais", acrescentou.
A Ásia, onde vivem dois terços da população mundial, recebeu simbolicamente o ser humano número sete bilhões, uma pequena filipina de nome Danica cujo nascimento foi celebrado em Manila e ilustra os desafios planetários de crescimento demográfico.
John Bongaarts, presidente da ONG Population Council, acredita que as estimativas populacionais dependem de vários fatores, com resultados imprevisíveis. “A trajetória é ainda incerta e depende que algumas tendências continuem como estão”, explicou Bongaarts, se referindo à baixa taxa de fertilidade verificada na Europa, por exemplo, e a expectativa de vida continuar igual.
Mas se o número de filhos por família em países com baixas taxas de fertilidade aumentar, e a longevidade exceder os 100 anos de vida antes do fim do século, a população pode facilmente chegar a 11 bilhões de pessoas. Mas o inverso também é verdadeiro: se a expectativa de vida se mantiver e as taxas de natalidade nos países em desenvolvimento diminuírem, pode ser possível segurar a explosão populacional. “O futuro não está escrito em pedra. Cabe aos governos agir para reverter esta tendência”, diz Bongaarts.

Fonte: poodwaddle